A cobertura do Morumbi é interesse do São Paulo desde que o clube estava na briga para ser sede da abertura da Copa do Mundo de 2014. Depois de serem preteridos pelo Comitê Organizador Local, os dirigentes tricolores começaram a tentar tirar a reforma do papel por conta própria, buscando parceiros interessados no projeto.
Além de fechar o teto do estádio, a verba da Siemens também bancaria uma arena de shows de médio porte entre o portão de entrada e os vestiários. A ideia dos cartolas é evitar o uso constante do gramado nos shows, para preservar a grama.
Segundo o Jornal da Tarde, a obra bancada pela Siemens demoraria 18 meses para ficar completamente pronta.
COMENTÁRIO:
Pelo visto, a concorrência para investir no Morumbi é grande. Até então, já se sabia do interesse da Telefonica, da Samsung e da Sony para bancar a cobertura do estádio e dar nome à Arena 25. E agora, temos a alemã Siemens na disputa.
Evidente que, quanto mais empresas interessadas, melhor para o clube, que poderá negociar o melhor acordo possível.
O único detalhe que chama atenção é o valor da obra. Inicialmente, quando o clube se dispôs a bancar o projeto de R$ 250 milhões de reforma do estádio, falava-se que a cobertura custaria algo em torno de R$ 110/120 milhões.
Contudo, posteriormente, foram mencionados valores como R$ 150 milhões para a cobertura (esse inclusive seria o valor da proposta da Telefonica). E a Samsung e a Sony estariam dispostas a cobrir a oferta da empresa espanhola.
Assim, não sei até que ponto a proposta da Siemens é competitiva. Se por um lado o valor seria inferior, há outros fatores contratuais que não sabemos. De qualquer forma, quanto mais empresas no páreo, melhor para o SPFC.
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