terça-feira, 17 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
(Scut) Paradigma de negócios do Estado?
As nossas indignações cívicas, por vezes, esmorecem muito rapidamente. (…). De todo o modo – e sem esquecer que, muitas vezes, somos inconsequentes na defesa dos nossos interesses – a questão das portagens nas Scut parecia estar relativamente esquecida pela imprensa e “engolida” pelos utentes. Alguns deles – é bom relembrá-lo – sujeitaram-se, resignadamente e em plena fase de contestação, a perderem horas intermináveis em filas para comprarem o “aparelho” que lhes permitiria pagar aquilo que não queriam!
Essa sensação de arrefecimento foi acentuada pelo facto de – tal como se previu, logo desde o início – à primeira oportunidade, o governo, já demissionário e com essa mesma justificação, ter suspendido, sem reacção significativa, a implementação das portagens nas restantes Scut, para além das do Norte e Grande Porto.
Ora, a TVI relançou, esta semana, a questão, seguindo, agora, directamente a perspectiva da nossa calamitosa despesa pública. No fundo, colocando a questão no plano da má governação que nos tem, tradicionalmente, assolado, ou seja, nos termos inversos àqueles que tinham sido usados pelo governo, para justificar a cobrança dessas mesmas portagens. Um dos argumentos do governo, tinha sido, precisamente, a necessidade de uma boa e justa gestão dos recursos e a necessidade de se aliviar a despesa pública (logo, as portagens seriam uma incontornável medida de boa governação). Vejamos, então e segundo aquilo que foi noticiado, em que é que se traduziu essa boa e justa governação.
Com a introdução das portagens, o Estado passou a assumir, ele próprio, o risco de tráfego. Como seria expectável, com o custo das portagens, com o aumento galopante dos combustíveis, dos impostos e com a crise, as Scut passaram a ter menos trânsito e, consequentemente, a gerarem menos receitas, advenientes daquelas mesmas portagens. No entanto, o Estado renegociou os contratos com os consórcios seus co-contratantes, comprometendo-se a pagar-lhes rendas fixas que, no seu total, ascenderão a mais de 10 mil milhões de Euros. Em conclusão, as ditas Scut’ “portajadas”, não só afectam os bolsos dos utentes, como ficarão, previsivelmente, 58 vezes mais caras, para as nossas exuberantes contas públicas. Quem ganha são os consórcios e, a serem confirmadas estas notícias, ou se tratou de um negócio político de favor (não quero – nem temos provas – acreditar nessa hipótese), ou de manifesta incapacidade negocial e de incompetência!
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Essa sensação de arrefecimento foi acentuada pelo facto de – tal como se previu, logo desde o início – à primeira oportunidade, o governo, já demissionário e com essa mesma justificação, ter suspendido, sem reacção significativa, a implementação das portagens nas restantes Scut, para além das do Norte e Grande Porto.
Ora, a TVI relançou, esta semana, a questão, seguindo, agora, directamente a perspectiva da nossa calamitosa despesa pública. No fundo, colocando a questão no plano da má governação que nos tem, tradicionalmente, assolado, ou seja, nos termos inversos àqueles que tinham sido usados pelo governo, para justificar a cobrança dessas mesmas portagens. Um dos argumentos do governo, tinha sido, precisamente, a necessidade de uma boa e justa gestão dos recursos e a necessidade de se aliviar a despesa pública (logo, as portagens seriam uma incontornável medida de boa governação). Vejamos, então e segundo aquilo que foi noticiado, em que é que se traduziu essa boa e justa governação.
Com a introdução das portagens, o Estado passou a assumir, ele próprio, o risco de tráfego. Como seria expectável, com o custo das portagens, com o aumento galopante dos combustíveis, dos impostos e com a crise, as Scut passaram a ter menos trânsito e, consequentemente, a gerarem menos receitas, advenientes daquelas mesmas portagens. No entanto, o Estado renegociou os contratos com os consórcios seus co-contratantes, comprometendo-se a pagar-lhes rendas fixas que, no seu total, ascenderão a mais de 10 mil milhões de Euros. Em conclusão, as ditas Scut’ “portajadas”, não só afectam os bolsos dos utentes, como ficarão, previsivelmente, 58 vezes mais caras, para as nossas exuberantes contas públicas. Quem ganha são os consórcios e, a serem confirmadas estas notícias, ou se tratou de um negócio político de favor (não quero – nem temos provas – acreditar nessa hipótese), ou de manifesta incapacidade negocial e de incompetência!
Siemens está disposta a pagar R$ 120 milhões pela cobertura do Morumbi
O São Paulo conseguiu uma patrocinadora de peso para bancar a cobertura completa do Morumbi, prevista na reforma do estádio. Segundo o Jornal da Tarde, a empresa de telecomunicações Siemens está disposta a pagar R$ 120 milhões pelo projeto.
A cobertura do Morumbi é interesse do São Paulo desde que o clube estava na briga para ser sede da abertura da Copa do Mundo de 2014. Depois de serem preteridos pelo Comitê Organizador Local, os dirigentes tricolores começaram a tentar tirar a reforma do papel por conta própria, buscando parceiros interessados no projeto.
Além de fechar o teto do estádio, a verba da Siemens também bancaria uma arena de shows de médio porte entre o portão de entrada e os vestiários. A ideia dos cartolas é evitar o uso constante do gramado nos shows, para preservar a grama.
Segundo o Jornal da Tarde, a obra bancada pela Siemens demoraria 18 meses para ficar completamente pronta.
COMENTÁRIO:
Pelo visto, a concorrência para investir no Morumbi é grande. Até então, já se sabia do interesse da Telefonica, da Samsung e da Sony para bancar a cobertura do estádio e dar nome à Arena 25. E agora, temos a alemã Siemens na disputa.
Evidente que, quanto mais empresas interessadas, melhor para o clube, que poderá negociar o melhor acordo possível.
O único detalhe que chama atenção é o valor da obra. Inicialmente, quando o clube se dispôs a bancar o projeto de R$ 250 milhões de reforma do estádio, falava-se que a cobertura custaria algo em torno de R$ 110/120 milhões.
Contudo, posteriormente, foram mencionados valores como R$ 150 milhões para a cobertura (esse inclusive seria o valor da proposta da Telefonica). E a Samsung e a Sony estariam dispostas a cobrir a oferta da empresa espanhola.
Assim, não sei até que ponto a proposta da Siemens é competitiva. Se por um lado o valor seria inferior, há outros fatores contratuais que não sabemos. De qualquer forma, quanto mais empresas no páreo, melhor para o SPFC.
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A cobertura do Morumbi é interesse do São Paulo desde que o clube estava na briga para ser sede da abertura da Copa do Mundo de 2014. Depois de serem preteridos pelo Comitê Organizador Local, os dirigentes tricolores começaram a tentar tirar a reforma do papel por conta própria, buscando parceiros interessados no projeto.
Além de fechar o teto do estádio, a verba da Siemens também bancaria uma arena de shows de médio porte entre o portão de entrada e os vestiários. A ideia dos cartolas é evitar o uso constante do gramado nos shows, para preservar a grama.
Segundo o Jornal da Tarde, a obra bancada pela Siemens demoraria 18 meses para ficar completamente pronta.
COMENTÁRIO:
Pelo visto, a concorrência para investir no Morumbi é grande. Até então, já se sabia do interesse da Telefonica, da Samsung e da Sony para bancar a cobertura do estádio e dar nome à Arena 25. E agora, temos a alemã Siemens na disputa.
Evidente que, quanto mais empresas interessadas, melhor para o clube, que poderá negociar o melhor acordo possível.
O único detalhe que chama atenção é o valor da obra. Inicialmente, quando o clube se dispôs a bancar o projeto de R$ 250 milhões de reforma do estádio, falava-se que a cobertura custaria algo em torno de R$ 110/120 milhões.
Contudo, posteriormente, foram mencionados valores como R$ 150 milhões para a cobertura (esse inclusive seria o valor da proposta da Telefonica). E a Samsung e a Sony estariam dispostas a cobrir a oferta da empresa espanhola.
Assim, não sei até que ponto a proposta da Siemens é competitiva. Se por um lado o valor seria inferior, há outros fatores contratuais que não sabemos. De qualquer forma, quanto mais empresas no páreo, melhor para o SPFC.
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